A ACA Atua Junto a Instituições do Governo no Gana
Recentemente o setor de caju no Gana esteve nos noticiários por causa de uma diretiva de exportação nova e controversa expedida pelo Ministério do Comércio e da Indústria. Em resposta, a ACA atuou diretamente junto ao ministério do governo e à imprensa local para pressionar em favor de políticas que apoiem de forma igualitária todos os atores da cadeia de valor do caju.
Na segunda-feira, dia 21 de março de 2016, o Comitê Executivo e o Comitê Consultivo da Aliança Africana do Caju (ACA), liderados pelo Vice-Presidente Edgar Majogo, Presidente Interino do CE, fizeram uma visita de cortesia ao Hon. Ekwow Spio-Garbrah, Ministro do Comércio e da Indústria do Gana. A visita foi feita com vistas às políticas de reconhecer a importância das parcerias público-privadas e do apoio ao desenvolvimento do setor africano do caju.
A ACA reiterou o seu comprometimento em fornecer o apoio e a assistência necessários às várias partes interessadas no setor de caju através de parcerias públicas e privadas. A ACA continuará a defesa de causa em favor do apoio do governo ao setor de caju na África através de um ambiente propício aos negócios, de políticas e de medidas regulatórias que melhorem a produção e o processamento de cajus na África.
No dia 22 de março, o Comitê Executivo e o Comitê Consultivo da ACA convocaram uma conferência de imprensa em Acra, a fim de reafirmar a necessidade de haver apoio governamental e políticas habilitantes. A ACA também enfatizou a importância da adição de valor local através do processamento de castanhas de caju in natura antes da exportação, bem como de um aumento na produção de cajus que satisfaçam as melhores práticas e os padrões internacionais.
A ACA acredita que devam ser postas em prática políticas favoráveis que beneficiem as partes interessadas em toda a cadeia de valor. Sem sombra de dúvidas, o setor do caju na África possui o potencial de atrair o reconhecimento internacional, já que o caju provou ser um arrecadador não tradicional de moeda estrangeira para a economia.
Depois de um estudo minucioso por parte do governo, observou-se que a escolha do momento para esta diretiva não era apropriado e, por consequência, o governo solicitou a sua retirada. Desde então, o Presidente da República do Gana anunciou a retirada completa da política que bania a exportação de castanhas de caju in natura e traçou outras medidas que promovam este setor emergente. A ACA continua a defesa de causa em favor de parcerias público-privadas colaborativas, a fim de assegurar que a cadeia de valor do caju seja apoiada adequadamente pelo ambiente regulatório.